Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Guarda-roupas GG - Como Escolher as Peças de Roupa


<>
 

Achar uma roupa que sirva e te faça sentir bem não é tarefa das mais simples para algumas mulheres. Basta estar um pouco fora dos “padrões” para que as possibilidades de modelos, cores e estampas fiquem escassas, fazendo com que a procura por uma roupa se torne um martírio. Isso sem falar nas inseguranças, será que posso isso, será que posso aquilo, e por aí vai.

Caso você esteja passando por isso, não pense que está sozinha, pois, apesar do aumento evidente do peso na população, algumas marcas parecem não terem sido convencidas do poder de consumo das mulheres gordas e continuam com suas modelagens pequenas. Por outro lado, novas marcas dedicadas ao público plus size estão surgindo a cada dia. Para te ajudar a se aceitar e a montar um guarda-roupa com a sua cara e o seu tamanho, conversamos com três modelos brasileiras que aprenderam na prática o que funciona e o que não funciona para quem está acima do peso.

Cuidados necessários:
Para a modelo Márcia Saad, a única restrição dentro do seu guarda-roupa são as peças muito apertadas. “Elas marcam o corpo de forma deselegante. Também não gosto dos modelos que não me deixam confortável, quando me visto, tenho que me sentir bem, ficar à vontade e não me preocupando se a roupa está cobrindo aqui ou acolá”. Já Silvia Neves não gosta de modelos tipo saruel. “Não me sinto à vontade com calças desta modelagem, além de achar o modelo pouco feminino”, explica ela.

Além do conforto, outro lema que as modelos carregam e que devem servir para toda mulher, mas especialmente para aquelas que estão acima do peso, é o bom-senso e o espelho é uma ótima forma de enxergar o que funciona ou não.”Já foi o tempo em que só vestíamos legging com camisetão e tênis. Hoje, podemos usar peças ajustadas que vamos parecer mais magras do que com roupas enormes ou justas”, afirma Bianca Raya.
Quando o assunto é comprimento, a modelo acredita que é possível abusar dos modelos mais curtos. “Neste caso, coloque uma meia calça por baixo. Se quiser dispensar a meia, é preciso estar com as pernas em dia. Muitas gordinhas têm pernas lindas e mesmo os modelos mais curtos não deixam o look vulgar”, explica Bianca. “Acredito que a única regra que deve ser respeitada é usar a peça no número apropriado, além de nunca usar cintura baixa, o que as magras também não deveriam fazer, pois ela deforma o corpo e cria flancos”, finaliza ela. Evite também blusas mais curtas e criações com barriguinhas de fora deve ficar de fora, na opinião de Márcia.

Peças que favorecem:
Quando perguntadas sobre quais peças elas mais gostam, as modelos não tiveram dúvida e elegeram os vestidos e saias como seus preferidos. Os cintos também são os queridinhos delas. “Eles ajudam a marcar a cintura”, explica Silvia. “Na Fashion Weekend Plus Size pude perceber que para o inverno a promessa são as saias longas e os casacos, usados com cinto para afinar a silhueta”, conta Márcia. 

Para Bianca, as peças de malharia também são bem-vindas. “Para aquele dia em que se quer parecer mais magra a cor deve ser preto”. Porém é preciso atenção para não se tornar monocromática. “Ninguém merece se vestir de preto sempre, por isso gosto muito de brincar com as cores, uso cores mais sóbrias onde sou maior e abuso das cores claras e radiantes onde sou menor”, indica Márcia.

As maiores dificuldades:
 “Houve um tempo que só se encontrava roupas maiores num estilo bem senhoril, ultrapassado e sem charme nenhum, mas hoje já está muito diferente. Podemos encontrar de tudo, desde lingeries sensuais até aquele vestido de festa que vemos na TV”, afirma Márcia. Apesar disso, Silva ainda aponta dificuldades em encontrar modelos de festa. “Os modelos confeccionados em tamanhos maiores geralmente são sem modelagem, voltados para senhoras e que não valorizam os nossos
Para aumentar ainda mais a chance de encontrar roupas que funcionem para você, a dica das modelos é procurar marcas voltadas especialmente para este público, as preferidas das entrevistadas são: La Mafê, Sara Nika, Kauê, Lunender, Milanina, Etiketa, Fesperamor. Isso porque, a maioria das marcas tradicionais ainda não possuem uma modelagem especial e a maioria só vai até o número 44.

Fique bem na foto:  
Trabalhar como modelo fotográfica e de passarela fez com que Márcia, Silvia e Bianca aprendessem alguns truques para parecerem mais magras. Para Bianca, a melhor forma de saber o que funciona para você é fazendo testes em frente ao espelho. “Ter uma boa postura, para eliminar os pneuzinhos que uma coluna curvada enaltece; evitar posar totalmente de frente e sempre colocar os pés na diagonal, pois isso disfarça os quadris muito largos”, complementa Márcia. 

Para evitar as famosas, e odiadas, papadas, a dica de Silvia é projetar o rosto para frente, evitando que ela se forme. Além disso, sempre posicionar a câmera mais alta que você, evitando que o rosto fique abaixado. “Quando os braços forem mais roliços evite deixá-los colados ao corpo, pois quando apertados parecem maiores, leve-os à cintura e fique linda na foto”, finaliza Márcia. De acordo com Bianca, utilizar brincos longos pendurados ajuda a afinar o rosto.

Ter autoestima e confiança:
As modelos acreditam também que para se sentir bonita é preciso muito mais que um belo corpo e, baseadas nisso, utilizam a confiança, elegância e charme para mostrar que não é preciso ser magra para se sentir bem. “Sempre fui gordinha e já sofri todo tipo de preconceito, desde apelidos maldosos até mau atendimento em lojas, só que nunca deixei isso tudo me atingir, pois sempre tive autoestima e me posicionei contra esse tipo de situação”, conta Silva.
 
“Na adolescência lutei bastante contra a balança e me mantive magra por muitos anos, mas haja dieta pra me manter com o corpo que eu achava que deveria ter. Hoje com a maturidade me descobri uma mulher completa e minha beleza não está resumida aos ponteiros da balança e sim a um conjunto de fatores”, afirma Márcia. Para Bianca a carreira de modelo a deixou mais confiante. “Isso porque, comecei a dominar o mundo plus size e passei a encontrar opções de moda tamanho grande e a me sentir mais bonita e querida. A academia também me deixou mais feliz. O gordinho é sempre tido como o bobão que não pratica exercícios e que não sabe brincar, mas hoje sei do que sou capaz”, finaliza ela.

Como se tornar modelo plus size:
Caso você tenha interesse em trabalhar como modelo plus size, saiba que neste meio, a idade não é um fator tão determinante, ou seja, mesmo mulheres mais velhas podem participar, a prova disso é Márcia, que possui 39 anos e se tornou modelo há apenas 1 ano e meio. “Sempre acompanhei o mundo plus size, pois sou muito interessada em moda, aí um dia surgiu a idéia de fazer algo neste segmento e por meio de uma rede social conversei com uma jornalista que escrevia para uma coluna em uma revista dirigida ao público plus size sobre o meu desejo e ela disse que tinha muitas chances. Ela também falou sobre mim com os responsáveis pela revista e em menos de uma semana eu já estava fotografando para um editorial, na semana seguinte participei de um desfile e neste desfile conheci meu primeiro cliente, desde então não parei mais”, conta ela

Com Bianca as coisas também aconteceram meio que por acaso, “eu sempre gostei de fotografar e desfilar desde pequena e aos 15 anos fiz um book, mas isso ficou no passado. Em 2007 minha mãe leu uma matéria sobre modelos gordinhas e eu me inscrevi no site Criatura GG, fui chamada para um teste de fotogenia e capa da revista eletrônica deles”, releva a modelo que tem 29 anos.

Fonte: AreaM

Nenhum comentário:

Postar um comentário